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Mostrando postagens de 2015

deixa eu te falar...

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Tem umas coisas que eu gostaria de te falar desde aquele dia. Aquele dia lá, aquele em que eu assumi pra mim mesma que estava apaixonada por você. Tem bastante coisa aqui dentro que eu acho que tu merece saber. Não por algum motivo específico, mas só pra tu saber o bem que tu fez durante aquele tempo e te agradecer por ter me feito sentir todas aquelas coisas, que tu nem mesmo sabe. Bom, primeiro tem o fato de, pela primeira vez na história desse país, eu ter me envolvido com alguém e não ter criado expectativas absurdas. Foi a primeira vez que tive um rolo de quase três meses com alguém e eu não desejei colocar rótulo às coisas. Você fez tudo caminhar muito leve, e eu gosto disso. Tinha aquela parte de não fazermos joguinhos, sabe? Que tornava tudo muito simples e bonito. E me fazia cada vez mais querer te descobrir. Bom, depois eu comecei a sentir alguma coisa por você, comecei a me importar e a querer estar perto. Foi então que eu descobri que eu poderia estar me apaixonand

o vai e vem do mar

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Eu sempre fui fascinada pelo mar, desde menina. Adorava ficar horas e horas olhando aquele ir e vir de ondas, o vento frio que vinha de lá e bagunçava meus cabelos. Sentia (e sinto) uma paz inexplicável ao olhar pra aquela imensidão azul. O ir e vir das ondas me lembrava tantas coisas.. Me lembrava de como as pessoas iam e vinham em nossas vidas, em como momentos bons e ruins iam e vinham e faziam com que a vida mudasse a cada quebra de onda. E como a vida poderia ser comparada ao mar, em como um acontecimento poderia fazer com que nossas vidas mudassem de rumo como no mesmo passo das ondas. E, apesar dessa inconstância, eu adorava olhar pro mar. Adorava sentir aquela paz, aquela sensação de que as ondas podem ir, vir, e como na vida: qualquer coisa pode acontecer, mas ele continua ali: lindo e a gente continua aqui: forte. E ao lembrar das ondas, eu lembrei de você. Assim como aquelas ondas que iam e vinham, tem sido você. Igualzinho as ondas, eu seu vir é um pouco ma

falando em saudade...

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"Bom dia, menino. Sonhei com você e acordei querendo te dar um abraço. Queria te dizer também que ando sentindo sua falta. Sentindo algumas saudades. Não só de te abraçar pra dormir, mas também das mensagens de bom dia e de conversar sem nenhum peso na consciência. Da nossa rotina vazia de joguinhos e de não me preocupar em se você estava me achando qualquer coisa demais. Sinto saudade de te sentir leve, sabe? Porque agora só percebo você travado, afastado, estranho. Tenho saudades de acordar e ler uma msg sua de bom dia. Meu sorriso se abria sempre que isso acontecia. E eu adorava acordar sorrindo assim. Tenho saudades de te contar meu dia e de perceber o seu interesse em como as coisas tinham acontecido. Tenho saudade dos nossos filmes também. E de quando você fazia questão de me mostrar o que sentia, como sentia e que também sentia. Enfim, sinto saudade." Acordei e imediatamente escrevi isso. Pra não esquecer, pra talvez me lembrar, pra talvez te lembrar. Ou pr

Se não te faz sentir, não faz sentido.

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10 entre 10 amigas, quando você começa a se envolver com alguém, dizem: “Não crie expectativas”, “curte o momento, mas NAO SE APEGA PELO AMOR DE DEUS”. Eu entendo isso de você não criar mesmo expectativas, não imaginar os cinco filhos ao lado de alguém que acabou de conhecer e nem pensar nas férias na fazenda da família. Sim, eu também acho que é loucura criar expectativas, porque meio que essas expectativas todas te fazem querer colocar o carro na frente dos bois e atropelar as coisas. E, trust me, isso nunca dá certo. Melhor é quando tudo vai devagar e se for pra ser, um dia é. Simples! Mas e o se apegar? Quem é esse monstro que todo mundo tem medo? Que todo mundo faz aquele sinal de alerta quando você começa a conhecer alguém? É tipo aquele sinal de perigo nas embalagens de produtos tóxicos. Mas, gente, como pode?! Como sentir pela metade? Como é estar com alguém e conseguir dizer, sem mentira alguma, que não existe apego? Calma, não me entenda errado. A gente tem essa mania de

Carta à um ex antigo amor

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Tô te escrevendo pra dizer que tô bem. Nunca achei que estaria e que te escreveria essas coisas. Mas hoje, depois de exatos  5 anos, posso dizer que eu estou totalmente livre de você. (E não, não descobri isso agora. Só agora resolvi "te" escrever.) Livre daquela algema que prendia meu braço no seu calcanhar, livre daquela insônia perdida nos meus sonhos ao teu lado, livre do teu cheiro que eu conseguia sentir em estranhos em qualquer lugar, livre de tudo de ruim que você deixou guardado em mim. Faz tempo que eu queria te esquecer e quando eu tava quase lá, vinha você com seu perfume inconfundível, suas mãos pedindo carinho e um sorriso sem igual: me desarmava! E lá íamos nós outra vez. Sem culpa, sem pudor e, principalmente, sem amor. É, sem amor. Eu não te amava. Eu achava que amava, eu era dependente. Isso! Eu era dependente de você ou da tua atenção, ou sei lá do que. E eu achava que eu dependia de você pra ser feliz! Mas eu só queria aquilo. Ainda que por algu

deixa um pouquinho de você em mim...

Eu gosto dessa coisa das pessoas passarem pela vida da gente e deixarem um pouquinho delas conosco, sabe? Todas as pessoa que têm passado pela minha vida, têm deixado alguma marca, alguma coisinha que me faça lembrar e eu tenho um apreço imenso por cada pedaço que foi deixado aqui comigo. Acho importante guarda-los porque, afinal de contas, nós somos essa mistura de sensações vividas, somos o misto de sentimentos, somos os lugares que visitamos, somos as pessoas que conhecemos e somos as marcas que existem em nós. E com você não seria diferente. Eu gosto do jeito despretensioso em que você mexe nos meus cabelos. Ou como pega na minha mão com carinho. Ou quando abre os braços pedindo por um abraço. Tá aí, acho que essa vai ser uma das coisas que lembrarei de você com muito carinho.  Eu gosto também dessa sensação que tu me passa de que tu está por perto mesmo sem estar. Sei lá. Apesar de tu ainda não ter passado, acho que tu vai deixar marcas bem bonitas na minha vida. Os pedacinh

Sobre choros e essa empatia que me faz amolecer

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Eu não sou uma chorona assumida. Muito pelo contrário. Eu choro, sou bem sensível, mas assumir isso? na na não! São outros quinhentos! Eu odeio chorar na frente das pessoas, me faço de durona, engulo o choro, deixo o nó doer na garganta até não poder mais e corro pra um lugar escuro quando as lágrimas já não conseguem ser contidas. Mas a verdade é que eu sou uma manteiga derretida mesmo. Eu choro em filme, em seriado, em depoimento de mãe com saudade de filho, em video de mulheres sendo pedidas em casamento, choro com notícia de morte de desconhecidos, choro com saudade de amigos, mas quase nunca choro pelas minhas causas. Eu acho que minhas causa são medíocres demais pra que eu derrame minhas lágrimas. As mesmas lágrimas que são derramadas por alguém importante que morre não podem ser desperdiçadas por alguém que se foi, sem nem sequer deixar um bilhete de despedida. Faz sentido, né? Whatever. O propósito do post não é esse. Hoje eu chorei. Muito. Como há muito tempo não chorava.

Esses que nunca passam...

Talvez, de todas as pessoas que eu me envolvi na vida, tu é por quem eu ainda nutria o maior carinho. Não sei porquê. Talvez pelo fato de que tu não mereceu a forma que as coisas terminaram, talvez porque eu não tivesse pronta pra tu naquele momento e não soube lidar, talvez porque tu foi uma das melhores coisas que me aconteceram num momento em que eu não estava preparada.. Não sei, talvez por tudo que tu és, eu nunca consegui fazer de tu algo totalmente extinto de sentimento. E eu sempre lembrava e falava de você com carinho no olhar. Sabe como é isso? É que qualquer pessoa que me ouvia falar de tu, percebia o carinho que existia aqui dentro. E eu nunca neguei. Tu tinha um espaço guardado aqui no meu coração bagunçado, tinha coisa tua aqui que eu nunca tive a intenção de tirar. Porque tu fez parte de um momento importante da minha vida e eu acho que a gente deve guardar bem guardadas as pessoas que nos fazem bem. Mesmo depois de tanto tempo, eu nunca soube como agir contigo. Nunca

Eu achava que tu ia voltar

Eu achava que tu ia voltar Porque tu sempre volta. Mas tu não voltou. Meu coração te esperou por um dia, duas semanas, cinco meses... e nem sinal da tua volta. Eu ouvi tudo aquilo calada, sabe. Ouvi toda sua intensidade sem entender o sentido de tudo aquilo. Não pedi por nada, só queria um único momento contigo depois de tantos anos. Já conhecia essa tua fama de não ser de ninguém e já entrei nesse ‘flash back’ com a consciência de que estaria naquele joguinho vulgar de ‘pegar e não se apegar’. E eu tinha tudo esquematizado pra agir assim, ainda que meu coração batesse mais forte toda vez que você fazia um sinal de fumaça. Mas como sempre, já que tudo nessa vida tem que acontecer o oposto do que a gente imagina, você mudou o rumo das coisas e fez com que todo o esquema mental que eu tinha levado dias pra conseguir fazer, sumisse de um dia pro outro. Você fez tudo errado, menino. Você fez o que eu não esperava, mas que no fundo estava louca que fizesse, e mexeu com todas as emo