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Mostrando postagens de dezembro, 2013

O verbo

O verbo era o verbo Não era uma palavra qualquer, era somente o verbo. Ninguém sabia do que se tratava ou seu real significado. Mas eles sabiam exatamente o que queriam dizer. Esse verbo não demorou a ser decifrado Não precisou de muita gramática porque no coração ele estava mais do que revelado. Mas alguém decidiu que o verbo não era mais necessário, que não tinha significado. Talvez a gramática ou o destino ou seja lá o quê que domine os sentidos. E foi concluído que o mais prudente era ser "desconjugado".  Pra ser sincera, significado ele sempre teve/terá mas já não havia/há sentido em ser pronunciado.
"Você me bagunça e tumultua tudo em mim" - O Teatro Mágico

o dia em que um filme me fez chorar.

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Hoje eu assisti ao filme “P.S. Eu te amo” pela segunda vez. Não me lembro da primeira vez que assisti, mas lembro que só achei o filme meio fofo ou coisa parecida. Hoje o assisti com uma perspectiva totalmente diferente. Hoje a minha visão do que se passava na história foi completamente distinta. Eu não sou de chorar em filmes e não chorei na primeira vez que assisti, mas hoje sim. Chorei disfarçadamente do início ao fim. Meus olhos se encheram d’água nos mesmos momento em que os olhos da Holly se encheram. Eu comecei a imaginar cada situação que ela passou, me imaginar em cada situação. Acho que por isso que não consegui conter as lágrimas. É extremamente difícil perder qualquer pessoa próxima a nós, mas deve ser muito pior perder o seu amor. Alguém que é seu companheiro, que você decidiu amar e que planejou passar o resto da vida ao lado. Só de imaginar os olhos se enchem novamente. Como no filme é dito: é muito mais fácil você aceitar uma perda quando a outra pessoa quis aquilo.