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Mostrando postagens de 2016

Quando a gente percebe que, realmente, passou

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A gente acha que nunca vai passar, né? Que nunca vai esquecer o beijo, o cheiro, o abraço... A gente acha que vai lembrar pra sempre de como a pessoa fazia a gente rir, de como era o abraço, de como o cheiro no cangote era gostoso. A gente acha que a dor da perda não vai passar nunca, que aquela pessoa vai permanecer no seu coração pra sempre (até permanece, mas não como a gente imagina), você acha que nunca vai esquecer e blablabla. Mas a verdade é que tudo passa. Às vezes demora alguns meses, outras demora um, dois anos... mas passa! E é incrível como passa! hahahaha Uma hora ou outra você se pega pensando que já não pensa mais tanto assim, que já não lembra mais tanto assim, já não lembra do cheiro, do beijo, do abraço... As músicas não te fazem lembrar ninguém, nem os lugares, nem os textos são inspirados naquela dor. Já não lembra o quanto que a pessoa te fazia rir, o quanto ela te fez chorar ou o quanto ela te machucou. Simplesmente, chega um momento em que parece que

é preciso estar disposto...

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Hoje em dia, entre tantas oportunidades e possibilidades de pessoas pra se relacionar, fica difícil achar quem se dispõe pro amor. Eu não acho que as pessoas, em sua maioria, tenham medo de se envolver. Eu acho que a diversão e curtição falam mais alto hoje em dia do que mergulhar de cabeça e se envolver com alguém. Relacionamento é complicado, cheio de regrinha, de horários, de tabela... Não é fácil namorar, decidir se envolver de fato com alguém, muitas vezes, muito diferente de você. Pegaçao é mais simples, não tem obrigação de avisar quando chegou em casa, não tem que avisar que tá saindo com os amigos, não precisa falar todo dia. Não precisar dar satisfação da vida e não só por essas coisinhas, considero muito bobo tudo isso, mas, principalmente por não ter responsabilidade nenhuma pelo outro ser, pelo sentimento do outro, pelas expectativas e pela obrigação do final feliz. As pessoas estão fugindo das responsabilidades porque viver já é por demais cansativo. E viver num relacio
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São 3:39am e eu ainda me encontro aqui com a cara inchada e os olhos cheios de lágrimas. Péssima ideia assistir a esse filme na semana pós TPM e depois de uma noite em que as lágrimas pareciam sair sem uma razão específica. Péssima ideia. Tinha que vir de você. Mas eu sabia desde o começo que eu seria a única a sair disso cheia de lágrimas nos olhos. E eu não estou falando só do filme. Sabe, eu me achei bem parecida com a Louisa. Faladeira, destrambelhada, desastrada, que tem um coração gigante e que não consegue esconder o que sente. E você me lembrou o Will. Bem frio às vezes, mas com um coração e um carisma gigantes. É, de certa forma, você é meu Will. Decidido por algo que quer em sua vida, decido por algo em que acredita ser o certo e abrindo mão de algo bonito que poderia viver. Você foi meu Will quando pediu pra eu ficar ao seu lado mesmo sabendo que seria doloroso pra mim. Foi meu Will quando viveu vários momentos bonitos, mas no fim decidiu que não poderia

Carta ao meu futuro amor

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Caro futuro amor, A gente ainda não se conhece, ou já se conhece.. who knows?! E eu sei, sou difícil de lidar, mas eu te peço: tenha paciência. Se você não tiver, não vai dar certo entre a gente. No começo, eu sou insegura mesmo. Sei que insegurança não é algo que deva ser assumido, mas eu assumo, pelo menos pra mim e pra você nessa suposta carta. Sou insegura e vou achar sempre que tem algo errado comigo que fará você desistir ou nem começar nada entre nós. Eu preciso que você me faça sentir segura, me faça sentir que não desistirá só porque eu como demais, falo demais ou faço perguntas demais. Não precisa ser igual aquele outro que vivia pra mim. Não. Não quero. Já chegaremos prontos: cada um com sua vida, seus planos, seus sonhos. Não quero que você desista da sua vida pra viver a minha. Quero e preciso que você tenha outros planos e sonhos pra que, comigo ou não, consiga seguir. O mesmo serve pra mim. Saiba que não vou viver pra você, não vou deixar de ver meus amigos

~talvez~ a gente daria certo

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Quando a gente se conheceu, la por outubro de 2004, era tudo meio que brincadeira pra nós dois. Nunca esqueci de quando você me beijou e perguntou: “Por que eu não te encontrei antes, menina?!”. Quis acreditar que era sincero. A cada dia, cada novo sorriso, cada nova conversa, cada pedacinho teu que eu ia conhecendo, cada tarde com os cotovelos debruçados na mesa da lojinha, cada olhar sincero e a cada abraço recebido e dado, me fizeram sentir uma coisa inesperada por você. Que eu fazia questão de não assumir pra mim mesma e muito menos pra você. E a gente levava aquela nossa brincadeira (que parecia coisa séria) muito bem. Você era até romântico as vezes e eu nunca soube como agir com você, eu só era eu mesma, e isso bastava, eu acho. Já que, pra mim, aquilo não passaria daquilo, entende? Aquilo tinha data pra acabar e eu não estava disposta a chorar e deixar meu coração ser quebrado assim. Mas, mais uma vez, a gente não controla sentimento e muito menos apego. A gente se apegou, a g

c a t i v a r ~

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Dia desses, enquanto perdia meu tempo olhando o facebook e tentando esquecer tua lembrança pela décima vez, alguém postou um trecho de 'O pequeno Príncipe'. Um dos meus favoritos, mas que há algum tempo não pensava sobre ele. E foi lendo “O que quer dizer ‘cativar’?” que eu me lembrei de você. Afinal, como não lembrar? É nessas horas que a gente se pergunta, porque com tanta gente por aí, existe somente uma que faz nosso coração acelerar, nossa perna tremer, o corpo arrepiar e o sorriso enlarguecer num só segundo. Alguém que te traz agonia e calmaria, no mesmo momento. É o tal do cativar, porque, como disse a Raposa ao little prince: “Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para t