falando em saudade...



"Bom dia, menino.
Sonhei com você e acordei querendo te dar um abraço.
Queria te dizer também que ando sentindo sua falta. Sentindo algumas saudades.
Não só de te abraçar pra dormir, mas também das mensagens de bom dia e de conversar sem nenhum peso na consciência. Da nossa rotina vazia de joguinhos e de não me preocupar em se você estava me achando qualquer coisa demais.
Sinto saudade de te sentir leve, sabe? Porque agora só percebo você travado, afastado, estranho.
Tenho saudades de acordar e ler uma msg sua de bom dia. Meu sorriso se abria sempre que isso acontecia. E eu adorava acordar sorrindo assim.
Tenho saudades de te contar meu dia e de perceber o seu interesse em como as coisas tinham acontecido.
Tenho saudade dos nossos filmes também. E de quando você fazia questão de me mostrar o que sentia, como sentia e que também sentia. Enfim, sinto saudade."
Acordei e imediatamente escrevi isso. Pra não esquecer, pra talvez me lembrar, pra talvez te lembrar. Ou pra deixar guardado nesse bloco de notas até não sei quando.
Mas essa mensagem era mesmo pra você. Isso, era. No passado mesmo.
Era, porque eu não vou enviar. Era, porque me disseram pra te deixar pra lá. Era, porque eu cansei de te procurar e perceber a sua falta de interesse.
É que eu não gosto de insistir, sabe? Se por um lado, algumas mulheres se apaixonam quando o cara pisa, se afasta, finge de morto e evita falar, isso, por outro lado, me afasta ainda mais.
É que eu não gosto de mendigar nada, sabe? E mendigar atenção, pra mim, é uma coisa tão tão, sei lá, sem sentido.
E é assim que eu me sinto quando vejo suas vizualizações e ignoradas nas minhas msgs.
Isso não dói, não. Isso só me prova que você é mais parecido com alguns homens do que que havia imaginado. E olha que eu odeio generalizações. Só é meio que uma decepçãozinha, sabe? Porque as coisas eram tão leves que eu não esperava que elas fossem ficar tão pesadas algum dia.
E por fim, decidi que não vou te enviar porque acho que, talvez, não vale a pena você saber de tudo isso. Ou talvez valha. Sei lá.



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