E foi semeando, semeando… até que floriu!

Confesso que quando você apareceu na minha vida, eu tive uma paixonite de primeiro contato por você. A gente se deu muito bem logo de cara, como eu jamais imaginaria! Acho que isso influenciou pra eu achar que estava sentindo alguma coisa a mais por você. E o tempo passou e eu vi que a gente tinha nada a ver, que a amizade seria nosso laço forte e que estaríamos juntos como parceiros até onde a vida nos guiasse. Mas a vida é mesmo uma caixinha de surpresas. Eu realmente achava que tínhamos nada a ver, romanticamente falando, até que os teus lábios tocaram os meus pela primeira vez. Eu quis fingir que nada tinha acontecido e te tratar como o bom amigo de sempre, quis continuar te contando os meus casinhos e continuar fingindo que éramos como éramos. Mas logo a vida deu um jeito de dar uma rasteira na farsa que nossos corações estavam tentando viver e fez com que, de uma forma estranha e bagunçada, a gente assumisse que algo a mais tinha invadido nossa amizade e que não dava mais pra ficar ali onde estávamos. Porque tudo crescia. Inclusive as dúvidas. Mas mais do que as dúvidas, floresceu o amor. Eu não tava procurando uma mudinha de amor pra criar, mas foi crescendo, crescendo... 

E quando eu dei por mim, já tinha virado flor, já perfumava a casa e coloria a vida. 





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