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Pra 2018: Coragem!

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Instagram: @ondejazzmeucoracao Todo início de ano eu releio o meu post de ano novo do ano que passou. E ao procurar, percebi que eu não escrevi. Tentei me lembrar o motivo, o que me levou a quebrar a minha tradição de ano novo e não encontrei respostas. Parei pra pensar um pouquinho mais e lembrei de que eu não quis escrever porque eu não esperava muita coisa de 2017. Não quis fazer desejos de ano novo, nem promessas, nem nada. E ele passou. Pra alguns ele correu, pra outros ele se arrastou... Confesso que pra mim ele passou rápido e devagar ao mesmo tempo. 2017 foi um ano muito atípico. Foi bomba do início ao fim. No meio, quando eu achei que tudo se acalmaria um pouco, veio a vida e me deu mais uma rasteira, mas eu levantei rapidamente, porque não gosto de ficar no chão. Mas 2017 me trouxe muito aprendizado, me trouxe muitos risos, muita alegrias, mas também me trouxe dor, alguns machucados que cicatrizaram ao longo do caminho e outras feridas que continuam abertas, mas est

de um cara que amou. Mas amou na hora errada.

"Te ver ontem naquela padaria foi muito inusitado. Quem diria que você ainda voltaria aqui? E quem diria que pediria aquele sonho com doce de leite que só você gostava? Eu não sabia o que me impressionava mais: o fato de ver você alí, naquele balcão depois de tanto tempo ou o fato de você ainda continuar com esse gosto peculiar de gostar de sonho com doce de leite.  Você não me viu chegando. Pensei: Será que ela veio nesse horário porque sabia que eu apareceria por aqui? Ou será que eu estou sendo idiota demais? Você estava linda. Nunca deixou de ser. Até mesmo com aquela cara amassada de manhã cedo ou de mau humor quando estava com fome. Seu cabelo tava mais loiro, mais bem cuidado eu até ouso dizer. Mas tinha alguma coisa diferente em você. Uma luz diferente brilhava no seu olhar. E eu fiquei me perguntando se era por minha causa ou se era apenas por provar o tal do sonho com doce de leite depois de tanto tempo... Me senti bem idiota pensando nisso, na verdade. Eu hes
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Todo dia eu acordo e, como uma oração diária, eu digo que vai passar. No decorrer do dia, quando eu olho pra qualquer coisa que me lembre você, eu digo novamente: vai passar. Quando eu desocupo a mente e ela começa a viajar em tudo que passamos e no que não vamos mais viver, eu repito pra mim mesma: tudo vai passar. E quando eu me deito, em mais uma oração diária, eu digo que se tudo sempre passou, nada disso será eterno. E eu durmo. E vira e mexe eu sonho com você e acordo pensando que isso nunca vai passar. Eu já tive essa sensação antes, sabe, e no final das contas sempre passou. Doeu, machucou, parecia que não ia passar nunca, mas passou! É sempre assim... E aí, no outro dia, eu acordo novamente e repito: vai passar. Mas parece que você tá mais grudado em mim do que qualquer outra pessoa já esteve. Parece tatuagem, só sai com laser dos bons. E em várias sessões. Ou seja: mesmo que eu conseguisse te tirar de mim de uma forma "fácil", você não iria sair de mim tão
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Somos nós. Nós de nós dois, nós de entrelaços. O mundo não compreenderia o que temos porque não há nome pra isso. Quem poderia dizer que há liberdade no amor? Estamos juntos sem estar,  uma espécie de grudados sem grudar. O meu coração já reconheceu que nessa vida só há outro batimento que entre em sintonia com o meu compasso... e o seu ritmo faz nosso laço. Deixo nessa foto o registro de que caso com você amanhã até porque jamais encontraria plenitude em outros  olhos,  boca e braços.

It was not enough

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As coisas iam muito bem Eu acreditava completamente no que sentíamos um pelo outro Às vezes batia uma dúvida ou outra, mas você sempre estava lá por mim  E me fazia acreditar que estava lá porque isso te fazia bem e você me fazia bem de volta  Eu gostava de ficar te olhando, admirando seu sorriso ou seus olhinhos de manhã  Eu gostava do teu abraço, de como você me fazia sentir protegida e abençoada por ter tudo isso tão perto Eu sentia que tudo era recíproco  Sentia que tudo era suficiente  Eu e você. Era tudo que bastava. Eu achava. Eu sentia. Eu pensava. Eu queria. Tudo não se passava de uma coisa inventada pela minha cabeça e, de certa forma, você não assumiu que eu estava errada sobre tudo isso Você entrou no jogo, me viu criando sonhos discretos, me viu me apegando ao teu corpo e à tua presença e não disse em nenhum momento que aquilo não era recíproco Você me deixou acreditar que era suficiente  Quando na verdade, eu não passei de alguns momentos bons Mas nunca

you are a mess

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As coisas estavam muito bagunçadas quando eu cheguei aí Você me convidou pra entrar já avisando da bagunça, disse que não tinha nem lugar pra sentar. O quarto, a sala, a cozinha... E o quarto de hóspedes praticamente não existia. Era um emaranhado de coisas que não sabiam onde ficar Eu entrei e arrumei um cantinho pra sentar, onde eu me encaixasse e eu não fizesse mais nenhuma bagunça por ali Eu me ofereci pra arrumar, mas você não me pareceu muito à vontade com isso... Mas mesmo assim eu cheguei e tentei arrumar algumas coisinhas, colocar umas coisas no lugar, esconder outras nas gavetas, enquanto tu me assistia sentado no teu sofá, como se não tivesse muito interessado em arrumar aquela bagunça, como se não soubesse por onde começar ou, talvez, não fazendo questão de arrumar, deixando lá até que você não aguentasse mais. Mas eu continuei. A rinite atacou, mil espirros pelo meio da casa, mas eu continue lá, tentando colocar cada coisinha, descobrindo sozinha onde cada o

Quando a gente percebe que, realmente, passou

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A gente acha que nunca vai passar, né? Que nunca vai esquecer o beijo, o cheiro, o abraço... A gente acha que vai lembrar pra sempre de como a pessoa fazia a gente rir, de como era o abraço, de como o cheiro no cangote era gostoso. A gente acha que a dor da perda não vai passar nunca, que aquela pessoa vai permanecer no seu coração pra sempre (até permanece, mas não como a gente imagina), você acha que nunca vai esquecer e blablabla. Mas a verdade é que tudo passa. Às vezes demora alguns meses, outras demora um, dois anos... mas passa! E é incrível como passa! hahahaha Uma hora ou outra você se pega pensando que já não pensa mais tanto assim, que já não lembra mais tanto assim, já não lembra do cheiro, do beijo, do abraço... As músicas não te fazem lembrar ninguém, nem os lugares, nem os textos são inspirados naquela dor. Já não lembra o quanto que a pessoa te fazia rir, o quanto ela te fez chorar ou o quanto ela te machucou. Simplesmente, chega um momento em que parece que