o dia em que um filme me fez chorar.
Hoje eu assisti ao filme “P.S. Eu te amo” pela segunda vez.
Não me lembro da primeira vez que assisti, mas lembro que só achei o filme meio fofo
ou coisa parecida. Hoje o assisti com uma perspectiva totalmente diferente.
Hoje a minha visão do que se passava na história foi completamente distinta. Eu
não sou de chorar em filmes e não chorei na primeira vez que assisti, mas hoje
sim. Chorei disfarçadamente do início ao fim. Meus olhos se encheram d’água nos
mesmos momento em que os olhos da Holly se encheram. Eu comecei a imaginar cada
situação que ela passou, me imaginar em cada situação. Acho que por isso que
não consegui conter as lágrimas. É extremamente difícil perder qualquer pessoa
próxima a nós, mas deve ser muito pior perder o seu amor. Alguém que é seu companheiro,
que você decidiu amar e que planejou passar o resto da vida ao lado. Só de
imaginar os olhos se enchem novamente. Como no filme é dito: é muito mais fácil você aceitar
uma perda quando a outra pessoa quis aquilo. No caso da morte é mais difícil de
aceitar porque a outra pessoa não queria ir, não queria te deixar, não queria
que se perdessem. Deve ser indescritivelmente horrível.
Então, durante o filme eu comecei a pensar em um monte de
coisa... E a verdade é que a vida é isso. Infelizmente as pessoas se vão, de
uma forma ou de outra. E isso só fortalece a ideia de que “a vida é mesmo coisa
muito frágil”, como disse Nando. Num piscar de olhos você pode perder pessoas
importantíssimas pra você e a ficha demora a cair. E isso me faz pensar no
quanto nós somos pequenos, frágeis, ínfimos. Me fez refletir os mínimos
detalhes dessa vida e nas tantas oportunidades que perdemos no decorrer dela. No
quanto, muitas vezes, não valorizamos os detalhes, os pequenos gestos, um
simples abraço. Quando esquecemos de agradecer, de pedir perdão, de dizer o
quanto amamos. Quando não valorizamos as boas risadas com os velhos e novos
amigos, quando achamos chatas as festinhas em família, quando achamos um saco
aquela confraternização de fim de ano na faculdade/trabalho, quando não dizemos
o que sentimos porque temos a certeza de que a outra pessoa já sabe. São
detalhes, são pequenas coisas mesmo que nos fazem perder grandes oportunidades
e nos faz pensar em quão burros fomos em deixar de fazer. São momentos que
passam e não voltam. Definitivamente.
É clichê, eu sei. Mas é a verdade.
Eu espero que nós percamos os
medos, o orgulho, os rótulos, as travadas que a vida nos dá na hora de falar o
que sentimos. Espero que aproveitemos as boas risadas, os aconchegantes abraços, os
doces beijos e os encantos dos sorrisos. Que na gente não perca nada de bom
dessa vida e que saibamos aproveitar e agarrar todas as oportunidades de
ser feliz!
Enfim, só um desabafo.
“A vida é mesmo coisa muito frágil, uma bobagem, uma
irrelevância
diante da eternidade do amor de quem se ama”
- Nando Reis
Como ouvir Nando Reis e não lembrar de você?
ResponderExcluirE quem é você que lembra de mim ao ouvir Nando? :)
ExcluirE agora como posso te perder?
ExcluirSe o teu corpo ainda guarda o
Meu prazer?
E o meu corpo está moldado com o teu?
Essa é uma das minhas preferidas de Nando. E, novamente, quem é você?
ExcluirSó alguém que conhece um dos seus cantores favoritos
ExcluirAlguém que conhece uma de suas músicas favoritas…
Alguém que se arrepende…
Só alguém
;)
Se esse alguém me conhece tanto assim, sabe o quanto eu sou curiosa e quanto eu quero saber quem é! Hahah
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